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6 tipos de malware que as empresas precisam começar a se preocupar imediatamente

Conheça 6 tipos de malware prejudiciais para as corporações e descubra como combatê-los de maneira eficaz! 

Invadir contas, coletar informações confidenciais, invadir servidores, paralisar operações e disseminar dados corporativos, são algumas das ações promovidas pelos cibercriminosos que usam malwares para lucrar às custas das empresas. 

Malware é um termo bastante conhecido entre as organizações de todo o mundo, pois se refere a um software que danifica os dispositivos, rouba os dados e provoca diversos impasses aos meios corporativos. 

Podemos defini-lo como qualquer tipo de software malicioso, projetado especialmente para se infiltrar nos dispositivos empresariais, sem o conhecimento das corporações, a fim de exercer práticas criminosas. 

O ano de 2021, por exemplo, foi marcado pelo aumento significativo de ameaças cibernéticas, especialmente de malwares, chegando a prejudicar um número expressivo de empresas.  

Pesquisadores relataram no Índice Global de Ameaças da Check Point Research, que há 40% mais ataques semanais às organizações em 2021, do que quando comparados a 2020. 

Somente no Brasil, houve um crescimento de 62% nos ataques cibernéticos semanais. Sendo que em 2020, a média de ciberataques por semana, era de 967 ameaças. 

Uma pesquisa realizada com mais de 1.000 empresas, mostrou que, 1 malware é instalado a cada 81 segundos nas corporações de todo o mundo.  

Esses dados são cada vez mais preocupantes, principalmente porque existem várias categorias de malware espalhadas pela rede, sendo que cada ameaça funciona de modo diferente.   

No entanto, independentemente do tipo de malware, todos eles seguem um mesmo padrão: os usuários, despretensiosamente, baixam ou instalam o software malicioso, que infectam os dispositivos. 

A invasão também pode ser desencadeada quando o colaborador clica em um link desprotegido, geralmente recebido por e-mail, ou até mesmo quando visita um site mal-intencionado.  

Felizmente, há soluções avançadas anti-malware que podem ajudar a evitar que os ataques virtuais cheguem até as corporações.  

Também é crucial conhecer os principais tipos de malware que afetam as organizações, com o objetivo de entender como atuam e como detectá-los previamente.  

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A seguir, listamos as principais ameaças virtuais que podem dificultar os negócios. Continue acompanhando o conteúdo:  

Tipos de malware 

A seguir, listamos as principais ameaças virtuais que podem dificultar os negócios. Continue acompanhando o conteúdo para conhecê-las: 

  • Ransomware;
  • Vírus; 
  • Cavalos de Troia; 
  • Worms; 
  • Spyware; 
  • Adware.

1. Ransomware

Ransomware é categorizado como uma das ameaças cibernéticas mais diretas e agressivas! Consiste em um malware que “sequestra” os dados corporativos e paralisa os dispositivos, impedindo que os colaboradores acessem as máquinas, documentos e mais. 

Após a invasão, os cibercriminosos solicitam um resgate, geralmente em criptomoedas, alegando devolver os arquivos e normalizar os processos, somente mediante o pagamento. 

Também ameaçam as corporações, informando que caso o pagamento não seja efetuado, divulgarão dados sigilosos na internet, na imprensa e em outros canais midiáticos. 

Essa ameaça virtual ainda consegue criptografar os dados, enquanto age silenciosamente, sem que as corporações notem a atuação do hacker. 

O Serviço Nacional de Saúde da Irlanda, o Health Service Executive (HSE), por exemplo, foi vítima de ataque de ransomware em maio de 2021, e os hackers exigiram 20 milhões de dólares.  

Sem o pagamento do resgate, milhares de informações sigilosas foram compartilhadas, causando um prejuízo significativo ao serviço de saúde. 

Segundo Gartner, a ameaça de novos modelos de ransomware é o principal risco emergente enfrentado por organizações. 

Além disso, os ataques de ransomware se transformaram na maior preocupação enfrentada pelas organizações no terceiro trimestre de 2021, de acordo com o último relatório Top Emerging Risk Trends 

2. Vírus  

Os vírus são capazes de atingir arquivos e dispositivos, com o intuito de infectá-los, danificando funções centrais de um sistema e corrompendo muitos documentos.  

Também podem se espalhar incontrolavelmente, prejudicando muitos aspectos e atividades, caso não haja uma solução eficiente para bloqueá-los.  

Eles estão presentes em códigos maliciosos, que são anexados a arquivos de diferentes tipos. Por esse motivo, precisam que outros programas funcionem (como as ferramentas da Microsoft, por exemplo), para que possam realizar seus estragos. 

3. Cavalo de Troia

Cavalo de Troia ou Trojan é um malware poderoso, que se infiltra nos dispositivos, apresentando-se como um software legítimo ou se se esconde em um software original, que tenha sido violado. 

Ele possui esse nome, criado em 1974, pois foi inspirado em uma técnica de ataque que os gregos usavam na Grécia Antiga. 

Essa ameaça virtual visa agir discretamente e criar "backdoors” na segurança corporativa, ou seja, realiza mudanças no sistema de segurança e abre portas para a entrada de outros malwares.   

Além disso, o ataque ainda consiste em espionar operações e documentos, coletar informações e realizar diversas ações prejudiciais.  

Os smartphones também não estão impunes contra essas ameaças e podem facilmente ser contaminados com Cavalos de Troia.  

Uma estratégia bastante usada pelos cibercriminosos para ganharem dinheiro, é fazendo com que o aparelho envie mensagens de texto pagas para números “premium”. 

4. Worms

Há também os Worms, malware responsável por infectar redes inteiras de dispositivos, sejam locais ou através da internet, mediante o uso de interfaces.  

Seu propósito é proliferar. Ou seja, nesta ameaça virtual, cada máquina infectada é utilizada para infectar outras e assim por diante, espalhando-se intensamente, enquanto permanece ativo. 

Semelhante aos vírus, os worms costumam gerar danos nos dispositivos e, consequentemente, nos dados corporativos, arquivos e muito mais, sobrecarregando as redes. 

5. Spyware

O malware Spyware, assim como a maioria das ameaças virtuais, age secretamente e sem permissão, coletando informações em determinados dispositivos ou redes.  

Ele consiste em monitorar atividades e operações corporativas, a fim de recolher dados, tais como credenciais de login, informações financeiras, senhas, rotina de navegação e tantas outras, para fins de fraude e/ou roubo de identidade. 

Isso quer dizer que Spyware é projetado especialmente para espionar as empresas, se escondendo em segundo plano. No entanto, felizmente, os spyware são fáceis de identificar e removê-los. 

6. Adware

O trabalho de Adware é gerar receita para os cibercriminosos, exibindo uma série de anúncios e pop-ups indesejados, enquanto os colaboradores estiverem navegando na web.  

Este software coleta os dados de cada dispositivo e baseia-se na rotina de acessos, redirecionando as pesquisas do navegador, a fim de promover anúncios personalizados para ficar ainda mais atrativos e resultar em cliques.  

Embora não seja altamente prejudicial as empresas, o adware consegue minar a segurança corporativa, gerando anúncios que podem servir como porta de entrada para outros malwares maliciosos. 

Como evitar e proteger as empresas contra malwares? 

Dia após dia, as ameaças virtuais se intensificam e, consequentemente, se transformam. Em virtude disso, a tendência é que as organizações invistam continuamente em soluções preventivas de cibersegurança.  

Pensando nisso, chegamos ao seguinte questionamento: como remover malware? Quais ferramentas são necessárias para proteger as operações? Como manter os sistemas seguros? Veja abaixo: 

Investir em ferramentas de proteção avançadas contra malware 

Há ferramentas específicas para encontrar e remover malwares, como um antivírus (anti-malware), por exemplo.  

É uma alternativa avançada para conseguir identificar, remover e bloquear eventuais ameaças virtuais, protegendo os sistemas corporativos. 

Desse modo, é possível encontrar extensões suspeitas de navegadores, softwares maliciosos e outros ataques cibernéticos em potencial que podem atingir as corporações. 

O leque de soluções é amplo e pode atender às necessidades de cada empresa disposta a combater essas ameaças.  

Implantar tecnologias que monitorem e detectem continuamente os malwares, é uma boa alternativa para combatê-los.  

Invista em opções que garantam confiabilidade, usabilidade, proteção abrangente, eficiência nos processos e que contenha outras vantagens especiais.  

Capacitar e orientar os colaboradores  

Como você pôde observar nos tópicos anteriores, muitos malwares só conseguem atingir os sistemas, quando há ações dos colaboradores, tais como cliques despretensiosos e downloads de arquivos.  

Em vista disso, é fundamental que os funcionários sejam instruídos a não confiarem em qualquer e-mail que recebem, não navegarem em sites suspeitos, conferir se o provedor é seguro antes de efetuar algum download e assim por diante. 

Orientá-los a respeito da necessidade de tomar cuidado nesses aspectos, faz toda a diferença para manter as corporações longe de ameaças virtuais.  

Ficar vigilante para notar caso algo esteja errado 

Apesar dos cibercriminosos agirem discretamente, há alguns aspectos que nos ajudam a identificar a presença de malware nos dispositivos.  

Por esse motivo, é preciso ficar vigilante para detectar qualquer tipo de ação maliciosa! 

Caso os dispositivos estejam mais lentos do que o normal, com falta de espaço de armazenamento e com pop-ups, programas e páginas indesejadas, pode ser que tenham sido comprometidos.  

Como os malwares controlam os recursos de processamento das máquinas, há menos energia disponível, comprometendo o índice de desempenho das operações. 

Enquanto isso, a falta de espaço de armazenamento também acontece, pois os malwares instalam diversos arquivos, conteúdos e programas nos computadores, reduzindo a capacidade de arquivar. 

Além disso, um dos indícios mais concretos que de há a presença de um malware na máquina, é a presença de pop-ups e anúncios em excesso.  

Em conclusão, entendemos que com o aumento significativo de ataques de malware, as organizações devem se apressar para estabelecer, em primeiro lugar, uma abordagem de prevenção efetiva para a segurança cibernética. 

A boa notícia é que há várias soluções disponíveis para este fim, com o intuito de proteger os sistemas, operações e dispositivos contra eventuais ataques cibernéticos. 

É por isso que a maneira mais infalível de detectar, combater e evitar os malwares, é adotando ferramentas anti-malware e, assim, assegurar que os dispositivos funcionem adequadamente, sem invasores.  

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