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Aprenda a realizar a virtualização de servidores em 6 passos

Com a virtualização, as máquinas virtuais podem ser acessadas por meio de outros servidores de forma automática.

 

Aprenda a realizar a virtualização de servidores em 6 passos

 

Soluções tecnológicas que atendem prontamente às necessidades das revendas e das empresas não são mais diferenciais, são exigências de um mercado tão competitivo. Por esse motivo, a virtualização de servidores — que executa diferentes sistemas virtuais operacionais e divide recursos físicos em uma mesma máquina — é um assunto que deve estar na pauta.


Afinal, rodar vários servidores em uma mesma máquina, ao mesmo tempo em que armazena milhares de informações, traz inúmeras vantagens para quem usa esse recurso, entre elas: automação de processos, economia de tempo, backups feitos com mais agilidade, melhoria na taxa de uso do servidor, gestão centralizada, facilidade de recuperação de dados, entre outros.

 

Todos esses benefícios mostram como ela promove maior eficiência com os recursos de TI em uma corporação. E, também, como a revenda como usar essas vantagens para inserir esse processo nas empresas.

 

 


Confira a seguir um passo a passo simples de como implantá-la para que você comece o quanto antes. Acompanhe:


1. Aquisição do servidor

Será preciso, em primeiro lugar, contar com um servidor físico que já traz recursos instalados, entre eles o CPU, memória e conexões de rede. Alguns desses itens costumam até ser ociosos porque o software não é projetado para executar todas essas funções.


Com a virtualização, é melhor investir em um servidor maior para compartilhar recursos entre os servidores virtuais sob demanda e esquecer esses servidores de pequeno porte.


2. Implantação do hypervisor

Após adquirir o servidor, é preciso inserir um sistema básico que separa o hardware em partes menores. A esse sistema operacional chamamos de hypervisor e ele ajudará a efetivar a virtualização.


É importante destacar que quanto menos usar o espaço em disco e da memória, mais itens ficarão disponíveis para as máquinas virtuais. Quanto menos problemas no hypervisor, menos manutenção ele precisará.


3. Criação de máquinas virtuais

Dentro de cada faixa do hardware pode ser criado um novo hardware com a simulação do hypervisor. Essa criação de diferentes hardwares está na máquina virtual e são armazenados em arquivos dentro do sistema subdividido. Assim, as configurações de cada máquina não precisam ser iguais e podem atender a demanda de acordo com a necessidade.


Cada máquina pode oferecer uma vantagem diferente, uma pode ter uma memória melhor, outra conter mais espaço para armazenamento, por exemplo. Mesmo assim, cada máquina tem uma parte do servidor original.


4. Instalação de sistema

Cada máquina virtual possui seu próprio sistema e eles podem ser instalados de acordo com a necessidade e sempre que for solicitada a sua implantação. Cada software fica separado dos demais, se comporta como um software comum e apenas terão acesso aos recursos que são dedicados a eles.


Quem divide esses recursos nas máquinas virtuais é o hypervisor e alguns deles podem ser transportados em uma quantidade maior do que existe de verdade. Para explicar melhor, imagine um servidor com 10 Gb de memória que é capaz de contar com 7 máquinas virtuais de 2 Gb cada, o que dá um total de 14 Gb desde que elas não usem todos os recursos ao mesmo tempo.


Algumas máquinas podem ter preferência de execução asseguradas pelo hypervisor.


5. Conexão a SAN

As máquinas virtuais de um ambiente de alta disponibilidade e que possuem armazenamento compartilhado de uma empresa ficam em uma Storage Area Network (SAN) — que é um local de armazenamento compartilhado entre servidores. A SAN também pode ser virtual e dessa forma ela é denominada VSAN.


Juntar discos em um único ponto promove muitas facilidades de gerenciamento, distribui as performances de forma mais uniforme e define prioridades entre as máquinas.


6. Manutenção programada

As máquinas virtuais podem ser desligadas de um servidor e religadas em outro sem precisar reinstalar o sistema operacional ou fazer cópias de arquivos. Isso é possível porque a SAN armazena os arquivos.


Pode-se, também, migrar a máquina entre um servidor e outro sem desligá-la, garantindo, assim, a manutenção do equipamento e não há interrupção no trabalho. A esse recurso chamamos de vMotion ou Live Migration. Ele permite a manutenção sem parada.


Com esses 6 passos, é possível realizar o processo de virtualização. Ela garante, também, que as máquinas virtuais sejam acessadas por meio de outros servidores de forma automática se estiverem configuradas corretamente.

 

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